28 Aug 2012

The Flamebird



It is dark in the night
Nothing bright on my sight
And the cold winter wind wipes my tearsdrop aside

In this lonesome night
I keep my thought in our fights
Trying to see what was wrong to fix it right

All this distance from you
It is killing me too
But you cannot blame me for the bad things that you do

All I"m doing right now
Is gathering all my pieces that fell down
When you unmercifully stroke me down

It is dark in the night
Nothing bright on my sight
And I keep wondering how are you givin' back my life

The life you stole from my veins
Now that my strengh and eager nolonger in my body remains
You walk away as it wasn't your blame

Now I tell you go
Cuz one day I'll glue up
All the pieces of me you broke

Until I get strong enough
To rise up as Pheonix the flamebird.

24 Aug 2012

Copo Cheio


Sinto-me cheio
Estou cheio de mim, cheio de você
Cheio do ontem, do hoje e do amanhã
Cheio até o topo
Cheio na cabeça, no peito, na alma, no estomago e no pé

Não aguento mais está cheio.
Quero esvaziar, me limpar, reciclar e renovar.
Sentir-me mais leve, sem peso, conteúdo, preocupação ou desespero
Mas ainda não me ensinaram isso
Onde está meu botão de reinício?

Estou no meu limite
Cheio com um copo d'água a beira de transbordar
Derramando-me em sentimentos sinceros, doidos, confusos e até funestros

Interior que se reflete no exterior,
Meus sentimentos literal e metaforicamente dilaceram-me por estar cheio

Por isso quero curar-me, esvaziar-me, reiniciar-me como uma máquina qualquer
Pra poder viver de novo e encher-me novamente de um líquido novo, um sentimento novo, uma nova experiência.
Até não aguentar mais e me esvaziar de novo.

Mas por enquanto ainda cheio estou sem poder esvaziar-me
Até a pressão interna e externa continuarem a duelar até meu copo cheio estourar.





A Busca de mim



Andando em meio ao deserto um andarilho segue.
Sozinho, apenas ele e sua sombra, que o seguia sob a luz forte do sol saariano.
De túnica preta que cobria todo seu corpo e um tubante que envolvia sua cabeça seguido de um véu que cobria seu nariz, boca e pescoço, deixando visível apenas seus olhos, que mais pareciam duas pedras de esmeralda brilhando ao sol.
Não era um homem de estatura pequena, pelo contrário, mas em meio a toda imensidão de areia e solidão parecia, sentia-se, como um grão de areia solto em pleno espaço sideral.
Andava como se soubesse onde ia, mas na verdade perdido estava. Ele sabia disso, mas convencia-se a cada passo que sabia onde estava e pra onde ia.
Cansado, já sem água, ajoelhou-se na areia e suplicou a seu Deus, em sua língua mais antiga, que mostrasse o caminho, que lhe desse um sinal.
Levantou-se e um vento forte lhe passou como se o convidasse a caminhar em uma determinada direção.
O andarilho caminhava, pensava e pensava que precisava se encontrar, e Deus o mostraria o caminho certo.
Depois de horas andando, sendo conduzido pelo vento, avista o que pensou ser alguém vido na direção contrária.
Alguém com as vestimentas parecidas com a dele, porém de cor adversa.
A outra pessoa vinha com uma túnica branca, envolto da mesma forma que o andarilho, apenas os olhos estavam expostos
Quando um avistou o outro pararam, e olharam-se mesmo que de longe.
Depois de um certo tempo continuaram a caminhar um em direção ao outro, cautelosamente.
Pararam a uma certa distância um do outro, não muito longe nem muito perto. Cerca de aproximadamente 20 passos um do outro.
Olharam-se de novo, não sabiam das intenções um do outro. Ambos exitaram.
O andarilho negro resolveu fazer um aceno com a mão direita, quando na mesma hora da mesma maneira o andarilho branco o imita no mesmo gesto, porém com a mão esquerda. Ainda calados, sem desviar olhares, deram passos, ainda receosos, em direção um ao outro. Ficaram a uma distancia em que ambos puderam ver com detalhes dentro dos olhos um do outro.
O andarilho negro, então, pensou que já vira aqueles olhos verdes antes, tão verdes quanto os seus, mas não se lembrava de onde os conhecia.
O Andarilho branco inesperadamente se move num movimento singelo retirando com a mão esquerda uma adaga dourada, cravada por pedras preciosas em sua bainha que reluzia e cintilava a luz forte do sol, de sua manga direita. E com um movimento rápido cortou a palma da mão direita deixando a mostra uma abertura que derramava gotas de rubi nas areias do deserto. Sem esperar por esta reação o andarilho negro exita com um passo pra trás, mas percebe que também segurava em sua mão direita a mesma adaga e na mão esquerda um corte no qual seu sangue escorria pelos dedos. Sem entender andou em direção ao seu oponente afim de  perguntar-lhe o que estava acontecendo, mas fora advertido, parado pelo pelo movimento rápido feito pelo andarilho branco que levantara sua mão a altura do rosto do andarilho negro, deixando exposto o corte me sua mão direita. Sem entender o porquê o andarilho negro fez o mesmo movimento e encostou sua mão esquerda ensanguentada na mão direita também cortada do andarilho branco. Um barulho se fez alto, como um navio gigante rangendo, e estalos como se algo estivesse rachando e de repente tudo começou a tremer, mas os dois continuavam la parados em pé com suas mãos ligadas. Quando subitamente o andarilho branco diz em uma voz forte de trovão: - Achastes o que procuravas... a ti mesmo.   E a imagem se quebra diante do andarilho negro, caindo sobre ele pedaços afiados de vidro que cortavam suas vestes em vários pontos diferentes deixando a mostra o tecido alvo do andarilho branco por baixo das vestes fúnebres do andarilho negro, que neste mesmo momento é lançado aos céus por uma rajada forte de vento junto com os pedaços de vidro e areia. E dentro do tufão de vento, areia e cacos de vidro, pensou que morreria quando tudo de repente cessa deixando-o cair de uma altura descomunal, mas antes que caísse e batesse com força na areia dura Theerb acorda de seu sono inquieto, suado e desorientado, pensando o quão estranho seu sonho fora. Levanta-se vai até o banheiro de seu pequeno apartamento, lava o rosto e encara-se por pelo menos uns 5 minutos, fitando seus próprios olhos no espelho. Apagou a luz do banheiro e voltou para escuridão do seu quarto que era mal iluminado pela luz da lua. Deitado em sua cama olhando para a janela mirou uma trouxa de roupa jogado no chão embaixo da janela que se assemelhava as roupas rasgadas e misturadas dos andarilhos de seu sonho. Sorriu, virou-se para o lado e adormeceu novamente com um pensamento em mente "me encontrei de novo".


Hebert.